quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Sindicato dos Jornalistas do Rio condena demissões na Infoglobo

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro repudia mais um corte de jornalistas que acaba de ocorrer no Infoglobo e a falta de transparência da empresa em relação ao processo. Procurada pelo sindicato há cerca de uma semana, a empresa, por meio do seu RH, negou as notícias e se comprometeu a informar o sindicato caso houvesse de fato demissões, mas isso não foi cumprido. O Sindicato se manifesta solidário aos colegas demitidos e convoca toda a categoria para a luta sobre as circunstâncias em que ocorrem tais cortes no setor. Não podemos pagar a conta da crise econômica e do modelo de negócios dos nossos empregadores. Mesmo antes da crise, ao longo das últimas décadas, as empresas têm promovido de modo sazonal as demissões como meio de precarização dos jornalistas. Com o tempo, as vagas são substituídas por trabalhadores com salários 30% mais baixos e contratos via Pessoa Jurídica, em relações altamente precarizadas. 

Além disso, avançam as fraudes nas relações trabalhistas e a terceirização em condições rebaixadas de direitos e benefícios. Mais uma vez, a lógica é a de que “quem paga conta é o trabalhador”. Por outro lado, a fortuna da Família Marinho, dona do Infoglobo, não para de crescer. Em recente divulgação da Revista Forbes, os três irmãos Marinhos aparecem empatados na quinta posição entre os mais ricos do Brasil. Somando o montante, os herdeiros acumulam uma fortuna de R$ 71,4 bilhões, o que renderia à Família Marinho a segunda posição na lista de bilionários brasileiros.

Na lógica do “cada um por si”, a nossa categoria fica mais vulnerável a essas práticas patronais. Precisamos nos organizar coletivamente para defender a nossa força de trabalho, a nossa profissão, o nosso papel na sociedade. Além de fiscalizar as condições em que ocorrem as demissões, o sindicato tem assessoria jurídica para assistir os colegas. Muito importante, neste momento, é garantir a nossa unidade na categoria, para a necessária resistência às investidas das empresas contra os nossos empregos, salários e condições de trabalho.

Diante da grave situação, convocamos toda a categoria para uma Assembleia da categoria na próxima terça-feira (8/9) às 20h, ambas na sede do Sindicato.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Jornalistas condenados por terrorismo na Turquia

De acordo com as informações da agência AFP, dois jornalistas britânicos e um tradutor iraquiano foram condenados por um tribunal turco à prisão no último dia 31. Os três mais um motorista já haviam sido detidos na semana anterior. Após o julgamento o motorista foi liberado e os três encaminhados a uma prisão de segurança máxima. Os homens trabalhavam para o site Vise News. A Anistia Internacional se posicionou contra a medida tomada pela justiça turca. Os homens foram acusados de atividades terroristas junto ao grupo Estado Islâmico. Eles negaram as acusações, mas foram condenados.

Os jornalistas e o tradutor foram detidos na região sudeste de Diyarbakir. Os jornalistas Jake Hanrahan e Philip Pendlebury estariam na região para registrar os conflitos entre a polícia local e milícias curdas. Ambos negaram as acusações alegando serem infundadas e inverídicas. 

A Turquia limitou o acesso de jornalistas na região. 

(Fonte Agência AFP - Foto ilustrativa - internet)


segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Jornalistas acusados de chantagear rei do Marrocos negam acusação

Eric Laurent e Catherine Graciet, são os dois jornalistas franceses acusados de chantagear o rei do Marrocos para não publicarem um livro sobre ele. Os dois afirmaram nesta segunda (31), que caíram em uma armadilha preparada pelo representante da monarquia que lhes ofereceu dinheiro em troca de não publicarem um livro com revelações incômodas.

 "Não fui eu quem decidiu, quem propôs um trato financeiro", disse à rádio RTL um dos autores do livro, Eric Laurent. 

O conteúdo do livro teria revelações embaraçosas sobre a monarquia. 

Os autores reuniram-se três vezes com um advogado do rei. As duas últimas reuniões foram gravadas pela polícia, após ser acionada pelo advogado marroquino. 

A jornalista Catherine Graciet, afirmou que nunca quis chantagear ninguém e que caiu em uma armadilha. "Nesta história, foi o Palácio quem propôs, foi o Palácio que corrompeu", afirma Graciet em uma entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal Le Parisien. 

Após uma no de conflito entre França e Marrocos, por causa de supostas torturas realizadas por Marrocos, esse caso vem manchar as relações entre os dois países.O presidente da França está com viagem marcada a Marrocos para esse mês.

(Fonte AFP - Foto Visita do presidente da França ao Marrocos em 2013 - O Sahara Ocidenta)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Dois jornalistas franceses detidos por chantagem

Os jornalistas franceses Eric Laurent e Catherina Graciet foram detidos nessa quinta (27), em Paris, pela Polícia francesa por tentativa de chantagem e extorsão contra o rei de Marrocos, Mohammed VI, depois de uma armadilha montada.
Segundo Eric Dupond-Moretti, advogado de Marrocos, Eric Laurent teria contactado o gabinete do Palácio real para anunciar a publicação de um livro comprometedor com a colaboração de Catherine Graciet. Ele teria dito que estaría disposto a abandonar o projeto em troca de três milhões de euros.

Depois da primeira reunião com o jornalista, o advogado decidiu entrar com uma queixa junto do procurador-geral de Paris. Diante disso, uma segunda reunião foi agendada e sob a supervisão da Polícia e do tribunal geral francês, a conversa foi gravada. Com o material em mãos foi possível abrir  inquérito judicial. Finalmente, nessa quinta (27), na terceira reunião, foi assinado um contrato no qual os dois jornalistas comprometem-se a renunciar ao seu projeto e foi-lhes dado um a de 80 adiantamento de mil euros. O advogado considera que os dois jornalistas devam ser julgados pelo seu ato que pode ter consequências geopolíticas importantes.

* Meu comentário sobre o fato: 

Sabe-se lá o que o rei de Marrocos teria feito de tão grave que pudesse ser chantageado a ponto de enviar seu advogado para uma reunião com dois jornalistas. Por outro lado, os dois jornalistas franceses não devem ter frequentado as aulas de ética, já que tentaram extorquir o rei. Além de tudo são dois burros. Pedem três milhões e aceitam mil de entrada.
Curiosidade: Alguém sabe com quem eu consigo uma cópia do rascunho desse livro?


(Fonte: Agência Angola Press - Foto - rei de Marrocos, Mohammed VI)

arquivo da agência

Jornalista assassinado em Moçambique

Paulo Machava, jornalista e editor do jornal eletrônico Diário de Notícias, foi morto, a tiros, nas primeiras horas dessa sexta (28), em uma das principais vias do centro de Maputo. O assassinato aconteceu durante sua habitual corrida matinal. Segundo testemunhas, homens armados chegaram em um automóvel, dispararam e em seguida fugiram. Ele levou dois tiros na cabeça e outros dois nas costas. A Polícia da República de Moçambique já esta investigando o caso.

Paulo Machava havia trabalhado no semanário independente Savana e na estação pública Rádio Moçambique. Mais recentemente, expressara o seu apoio aos jornalistas processados num caso de difamação do chefe de Estado, em violação da lei de anistia de 2014. Nos últimos meses, a justiça moçambicana mostrou-se especialmente dura para com os jornalistas.

(Fonte: RSF - Foto: Diário de Notícias)


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Brasil extraditará ex-prefeito paraguaio

Paraguai, foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil. Ele deve voltar ao seu país para responder à acusação de assassinato de Pablo Medina, jornalista de um dos principais do país, o jornal ABC.

O motivo do crime seria uma matéria sobre assassinatos, tráfico de drogas e corrupção atribuídos ao ex-prefeito de Ypejú (500 km a nordeste de Assunção).

O crime contra o jornalista ocorreu no dia 16 de outubro de 2014, em uma estrada de Curuguaty, 300 km a nordeste de Assunção.

Fonte: Agência AFP - Foto de Norberto Duarte/AFP

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Repórter é agredida durante manifestação em Beirute

O vídeo em que uma repórter, da emissora libanesa LBC TV, é puxada para o meio do conflito de uma manifestação está circulando na internet. O incidente aconteceu na cidade de Beirute no domingo (23) quando ela cobria uma manifestação comandada pelo movimento You Stink. O grupo quer a renúncia do governo. Durante os conflitos 343 pessoas ficaram feridas.

No vídeo a repórter aparece visivelmente nervosa em uma cobertura ao vivo. Em determinado momento ela se vê entre a polícia e manifestantes e começa a gritar. As informações são de que ela foi agredida e teve as roupas rasgadas.


VEJA O VÍDEO: